segunda-feira, 25 de abril de 2011

Suponho eu

Por quê não começar com uma idéia incógnita?
Afinal é assim que te vejo nesse momento
onde tudo esta tão incerto, duvidoso e incoerente...
Tu dizes ser inconstante,
mas em nossa realidade o que não seria constante?
Mesmo a idéia de você ainda não é consistente em minha mente,
não ao ponto de se ter uma idéia,
pois a realidade a qual tu pertence difunde com a forte correnteza natural das coisas...
Natural, não que seja natural ser inconstante, assim como "ser constante",
o que é ser natural?
Arrisco em dizer que até sua beleza é inconstante,
podendo ser divina em um sorriso,
ou em um gesto, em um toque,
num olhar... é divino essa inconstância...
Mais divino ainda é a sua particularidade,
cheia de delicadezas e mistérios,
tais mistérios que me encantam e me fazem criar suposições surreais de vossa existência...
Tenho uma vaga noção da constante dessa sua inconstância,
mas a vida me ensinou a sempre criar hipóteses a partir de experimentações práticas,
afinal,
estou lidando com variáveis inconstantes...
Assim suponho eu...

Pain God

Poema dedicado a "Memória de uma rosa"

3 comentários: