terça-feira, 26 de abril de 2011

Lamentos de um Poeta: 2ª Estância

Que vergonha de minha existência,
caso os poetas romancistas ainda vivessem como poderia me dirigir a eles?
Onde estão os versos dedicados a pessoa amada?
Mesmo sendo um "amor não platônico",
como posso ser chamado de poeta se meus versos não ganham asas
perante essa pessoa?
Apenas consigo escrever nesta lua de papel minhas tristezas e dores,
sem contar os versos dedicados á belezas diversas,
os quais faço muito bem e são motivos de orgulho aos romancistas, mas
uma vez alcançada a beleza maior e ja ter dedicado a ela os mais preciosos versos
em um passado tão recente
Como posso hoje me negar a revelar os mistérios de meus sentimentos
a queja que julgo ser a Musa Maior?

Pain God

Uma noite sem pecados

O dia nem estava tão claro, mas mesmo assim a noite estava la,
onde aquela lua grandiosa estava a me iluminar.
Caminhamos a luz da lua, ó dádiva sublime, num rumo desconhecido,
nesse rumo me perdi em seu simples sorriso,
combinado com um olhar doce repleto de sonhos...
Talvez se eu disser que tenha sido sorte desmereça aquele momento,
o mesmo seria se culpasse o destino, mas a quem culpar?
Ou seria melhor argumentar, a quem agradesser?
Uma noite memorável...
Uma noite sem pecados...
Infelizmente...

Pain God - Aos seus encantos que me fizeram ver os meus...

Você: Profana e Sagrada

Não acredito que aja uma criatura com o melhor dos dois lados,
que beleza é essa mais sombria,
seu olhar revela o que ha de mais profano,
e tambem o que ha de mais sagrado,
seu corpo mostra a divindade do sub-mundo
fazendo meu corpo ferver em prazeres carnais.
Seus olhos me hopnotizam, seu sorriso me assassina,
de onde vem tal beleza mortal?
Dona do dia e da noite
sua existência rasgou a dimensão entres os dois planos.
E que beleza mais desconhecida,
onde o corpo transborda sabores infernais
e a alma se mostra pura e celeste.
Agora sou refem de seus sinais, grandiosos sinais,
gravados em meu corpo e coração,
mas sem entender, pois sou humanos
não tenho como compreender o que esta acima
do profano e do sagrado...

Pain God - Dedicado a aquela que os olhos humanos não compreendem...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Anjo do Mistério

Sua beleza me intimida e que forma mais peculiar de se encantar por alguém, pois
fico a admirar sua imagem criando e recriando momentos onde seus olhos e os meus
dividem a mesma melodia romântica e a sintonia de nossos corpos se equiparam a uma
ressonância de proporções inigualaveis.
Qual será a sensação de seu toque? Talvez uma que meu corpo ainda desconheça,
ou quem sabe,
que nem minha alma conheça.
Sinto em dizer, ó garota de mistérios encantadores,
tu fazes eu perder horas de sanidade,
horas em que tento te desvendar... Mas...
Que prepotência a minha, são teus mistérios que me encantam e me envolvem,
dizem que anjos não tem nomes,
mas arrisco em dizer,
conheci um ser divinal, um doce anjo chamado "mistério."

Pain God - Dedicado a " Memória de uma rosa"

Suponho eu

Por quê não começar com uma idéia incógnita?
Afinal é assim que te vejo nesse momento
onde tudo esta tão incerto, duvidoso e incoerente...
Tu dizes ser inconstante,
mas em nossa realidade o que não seria constante?
Mesmo a idéia de você ainda não é consistente em minha mente,
não ao ponto de se ter uma idéia,
pois a realidade a qual tu pertence difunde com a forte correnteza natural das coisas...
Natural, não que seja natural ser inconstante, assim como "ser constante",
o que é ser natural?
Arrisco em dizer que até sua beleza é inconstante,
podendo ser divina em um sorriso,
ou em um gesto, em um toque,
num olhar... é divino essa inconstância...
Mais divino ainda é a sua particularidade,
cheia de delicadezas e mistérios,
tais mistérios que me encantam e me fazem criar suposições surreais de vossa existência...
Tenho uma vaga noção da constante dessa sua inconstância,
mas a vida me ensinou a sempre criar hipóteses a partir de experimentações práticas,
afinal,
estou lidando com variáveis inconstantes...
Assim suponho eu...

Pain God

Poema dedicado a "Memória de uma rosa"

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Lamentos de um Poeta: 1ª Estância

Após tantos versos sinta falta de novas palavras,
já não consigo enfatizar o sentido de minhas ideias, pois
as frases se misturam, as palavras se repetem e o sentido se perde...
Versos irregulares, essa é a regra do meu escrever, logo pois,
a razão do meu viver...
Razão do meu viver?
Ser poeta é descrever uma ideia vinda de uma inspiração.
Inspiração?
Ser poeta... Personificação da inspiração.
Do que me vale regras se não consigo expressar o que sinto?
Não preciso de palavras cultas, bonitas e pomposas,
preciso apenas representar minha ideia.
Poeta vive sem palavras, mas perece sem inspiração...

Pain God

Anjo sem nome...

Como pode haver todo um universo dentro de um único sorriso?
Sinto a imensidão do infinito dentro de mim,
seu sorriso cria esplendorosas super-novas,
que explodem em meu íntimo.
Nunca provei de sensações tão extraordinárias,
seus cabelos negros representam todo o seu mistério,
como se através deles pudesse ser visto toda a extensão desse lindo céu noturno,
seus olhos representam as estrelas
(cujo brilho se equipara a uma Estrela de Primeira Grandeza),
você é a personificação desse universo tão misterioso e divino,
queria eu desvendar todos seus enigmas,
infelizmente o tempo é curto, mas,
sempre que olhar o céu estrelado é la que sua face estará desenhada...

Pain God - A um ser desconhecido, porém belo...

Vamos nessa!!!

Vamos em busca de nossos sonhos!
Isso, assim mesmo começo esse verso
Não tema o desconhecido, segure minha mão bem forte
E vamos nos aventurar nesse mar,
Onde nossa força de vontade será testada a todo momento
Vamos, se levante, é só até aqui que o seu sonho te levará?
Olhe, ainda nem alcançamos as estrelas
Como pode dizer que chegou no seu limite?
Sim, mesmo sem uma bússola seguiremos sempre em frente
Afinal, todo esse mar a nós pertence!
Segure o leme com força e nos leve adiante
A nova aventura esta apenas começando,
Onde muitas lutas, mistérios e companheiros nos aguardam
Vamos proteger nossa bandeira, esta que simboliza nossos sonhos!
O que ainda esta esperando para embarcar?
Vamos nessa!!!

Eterna Noite Escura

Eterna noite escura, tu trazes pesadelos constantes...
Sombras desesperadas me perseguem e lutam
para poderem destruir a minha sanidade.
A dor é a personificação de tudo o que sinto,
sem contar a mascara que carrego em minha face e
o buraco que se formou em meu peito,
meu sangue se tornaste negro, negro como a noite,
como esta eterna noite escura.
Meu corpo age por instintos animalescos e
minha mente quer saciar um desejo constante...
Meus olhos transmitem ódio e um vazio envolto em trevas,
uma partícula luminosa perdida no universo dentro de mim
é tudo o que sobraste de esperança e anseia pelo fim,
pelo fim desta eterna noite escura..