quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Terra de mim mesmo

Estou perdido nessa terra sem nome
Onde nada além de mim mesmo existe
Perdido estou em minhas ideias
Que fazem de mim Assasino de mim mesmo.

Não existe sentido nesse mundo
Nada existe além de mim mesmo
Nem meus versos, nem meus sonhos
Chego a duvidar da existência da minha própria existência

Onde estão as flores, os pássaros, as cores
Onde esta qualquer sinal de vida?
Odeio as cores desse mundo
Mas onde encontrar novos pigmentos?

Aqui escuto a mesma melodia sempre
A mesma nota perdida na escuridão
Mas...Quem é o dono desse instrumento?
Ou seria uma súplica do meu espírito?

O que eu procuro nesse mar negro
Esta além da minha própria compreenção
Mas meu barco veleja sem vento
E com isso, meu coração se perde ao relento...

Aonde tudo isso ira me levar?
Não gosto dessas cores nem dessa musica
Odeio essa solidão que eu mesmo criei
Só quero saber, quando isso ira acabar

Onde esta seu sorriso...
Quero sentir sua presença novamente....
Te quero em meus braços...
Anceio que um dia, seu sorriso destrua esse mundo de trevas...

Pain God

Um comentário:

  1. "Viagem glamourosa tão logo deslize
    De maneira fácil vem mas de maneira fácil vai
    Dez pés no alto mas o que cai
    É difícil de se abrir porém fácil de se fechar
    As notícias da primeira página mas tão abusadas
    Você apenas quer se esconder
    Pagou caro demais, mas logo você esmorece
    Porque você só está procurando pelo dia de hoje"

    Seu desejo expresso nesse poema me lembrou muito essa música, Looking for Today, do Black Sabbath.

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