sexta-feira, 22 de julho de 2011

Lamentos de um Poeta: 4ª Estância

Ao abrir meu coração reconheci minhas dores mais profundas, voltei a ouvir meus sentimentos e as trevas que imundavam meu ser se dissiparam, igualmente comparado ao nascer do sol, onde os raios luminosos chegam á todos os lugares, nada escapa de seu grandioso poder.
Após ser alvejado vi as muralhas negras que me cercavam caírem e assim revelou seu conteúdo:
Um ser triste, fraco e apavorado estava ali, se vendo sem nenhuma proteção, era como um verdadeiro reflexo no espelho, sem mascaras ou defesas, apenas meus sentimentos destroçados, juntamente com todas as lágrimas acumuladas, (ou apenas descartadas ali dentro) fizeram feridas profundas...
A dor realmente teria me deixado mais forte? Ou fugir das verdadeiras dores foi meu maior erro?
Qualquer que seja a resposta, hoje posso dizer, dentro das ruínas daquela muralha, apenas vejo uma criança que não esta pronta para viver aqui fora, neste mundo.

Pain god

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